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Álbum da meiguíssima Miki Matsubara de 1985.

Aqui temos mais do que um disco de City Pop; é basicamente um disco de Synth-Funk com um swing pesadíssimo e arranjos excelentes, sem deixar de lado a doçura melancólica típica da cantora.

É difícil destacar faixas específicas, pois quase todas brilham igualmente pra mim. ’12gatsu no Paris’, ‘Koi ni Oyobare’, ‘Bon Voyage’, ‘Sunglass wa Mou Iranai’ e ‘Koi wa Fuatabi Tabidatsu’ me cativaram bastante.

No entanto, se fosse para escolher apenas uma, acho que ficaria com a impressionante balada semi-funkeada ‘Owariyuku Natsu’, onde Miki Matsubara se sobressai com uma voz angelical.

Um dos melhores discos de Miki Matsubara.

Deixei aqui alguns dos melhores momentos do disco na minha opinião. Prestem atenção nos arranjos. Pra quem gosta de baixo, é um disco para lá de incrementado.

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Um clássico

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NA MORAL
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gabrielvince87

Existem coisas muito interessantes a serem analisadas no mito de Hera.
Normalmente, ela é retratada como uma deusa de temperamento agressivo, hostil, persecutório e ciumento. Sendo esposa de Zeus, não poderia ser diferente. Zeus é conhecido por suas incontáveis aventuras amorosas extraconjugais. Hera, como deusa do casamento, não apenas perseguia as amantes de Zeus, mas também os filhos das relações entre Zeus e essas amantes.
Essas constantes violações de Zeus, reconhecidamente moralmente reprováveis entre os homens, eram mencionadas pelos poetas e mitógrafos sem, curiosamente, que o seu prestígio como deus diminuísse. Nem mesmo essa flagrante injustiça o desabonava como representante arquetípico de justiça. Os pecados de Zeus eram ignorados como pecados pois o homem antigo sabia que a moral dos deuses e a moral dos homens eram tão radicalmente diferentes quanto suas naturezas.
Da mesma feita, Hera, apesar de ser reconhecida como figura hostil (o arquetípico da megera), era também respeitada como uma figura de culto, com templos erguidos e amplamente frequentados nas principais cidades e capitais.
Há também, em sua figura, uma certa dissociação entre poder e submissão.
A deusa era, ao mesmo tempo, temida por deuses e homens, como figura imponente e poderosa, e submissa às ofensas de seu esposo – que, inclusive, era abusivo. Mircea Eliade diz que Zeus, em relação a Hera, tem um comportamento que jamais um chefe de família, mesmo no contexto patriarcal da sociedade grega, ousaria ter com sua esposa: ele a mói de pancadas e, certa vez, chega até a pendurá-la com um grande peso atado aos pés, típico tratamento dado aos escravos.
Essas ofensas eram suportadas por Hera com grande dor, que não se diluía em nenhuma espécie de flagelo salvífico. Hera não era uma santa cristã, não viraria a outra face e não era capaz de transformar todas essas injustiças no peso de uma cruz.
De mãos e pés atados, ela sentia ao mesmo tempo as ofensas de Zeus e a estranha adoração de sua figura. Era a figura clássica da rainha-escrava – algo muito diferente do que viria a ser, na cristandade, a figura de Maria como rainha-serva, que transfigurava o ódio e o ressentimento em serviço.

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Dez 1

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Existem coisas muito interessantes a serem analisadas no mito de Hera. Normalmente, ela é retratada como uma deusa de temperamento agressivo, hostil, persecutório e ciumento. Sendo esposa de Zeus, não poderia ser diferente. Zeus é conhecido por suas incontáveis aventuras amorosas extraconjugais. Hera, como deusa do casamento, não apenas perseguia as amantes de Zeus, mas também os filhos das relações entre Zeus e essas amantes. Essas constantes violações de Zeus, reconhecidamente moralmente reprováveis entre os homens, eram mencionadas pelos poetas e mitógrafos sem, curiosamente, que o seu prestígio como deus diminuísse. Nem mesmo essa flagrante injustiça o desabonava como representante arquetípico de justiça. Os pecados de Zeus eram ignorados como pecados pois o homem antigo sabia que a moral dos deuses e a moral dos homens eram tão radicalmente diferentes quanto suas naturezas. Da mesma feita, Hera, apesar de ser reconhecida como figura hostil (o arquetípico da megera), era também respeitada como uma figura de culto, com templos erguidos e amplamente frequentados nas principais cidades e capitais. Há também, em sua figura, uma certa dissociação entre poder e submissão. A deusa era, ao mesmo tempo, temida por deuses e homens, como figura imponente e poderosa, e submissa às ofensas de seu esposo – que, inclusive, era abusivo. Mircea Eliade diz que Zeus, em relação a Hera, tem um comportamento que jamais um chefe de família, mesmo no contexto patriarcal da sociedade grega, ousaria ter com sua esposa: ele a mói de pancadas e, certa vez, chega até a pendurá-la com um grande peso atado aos pés, típico tratamento dado aos escravos. Essas ofensas eram suportadas por Hera com grande dor, que não se diluía em nenhuma espécie de flagelo salvífico. Hera não era uma santa cristã, não viraria a outra face e não era capaz de transformar todas essas injustiças no peso de uma cruz. De mãos e pés atados, ela sentia ao mesmo tempo as ofensas de Zeus e a estranha adoração de sua figura. Era a figura clássica da rainha-escrava – algo muito diferente do que viria a ser, na cristandade, a figura de Maria como rainha-serva, que transfigurava o ódio e o ressentimento em serviço.

Existem coisas muito interessantes a serem analisadas no mito de Hera.
Normalmente, ela é retratada como uma deusa de temperamento agressivo, hostil, persecutório e ciumento. Sendo esposa de Zeus, não poderia ser diferente. Zeus é conhecido por suas incontáveis aventuras amorosas extraconjugais. Hera, como deusa do casamento, não apenas perseguia as amantes de Zeus, mas também os filhos das relações entre Zeus e essas amantes.
Essas constantes violações de Zeus, reconhecidamente moralmente reprováveis entre os homens, eram mencionadas pelos poetas e mitógrafos sem, curiosamente, que o seu prestígio como deus diminuísse. Nem mesmo essa flagrante injustiça o desabonava como representante arquetípico de justiça. Os pecados de Zeus eram ignorados como pecados pois o homem antigo sabia que a moral dos deuses e a moral dos homens eram tão radicalmente diferentes quanto suas naturezas.
Da mesma feita, Hera, apesar de ser reconhecida como figura hostil (o arquetípico da megera), era também respeitada como uma figura de culto, com templos erguidos e amplamente frequentados nas principais cidades e capitais.
Há também, em sua figura, uma certa dissociação entre poder e submissão.
A deusa era, ao mesmo tempo, temida por deuses e homens, como figura imponente e poderosa, e submissa às ofensas de seu esposo – que, inclusive, era abusivo. Mircea Eliade diz que Zeus, em relação a Hera, tem um comportamento que jamais um chefe de família, mesmo no contexto patriarcal da sociedade grega, ousaria ter com sua esposa: ele a mói de pancadas e, certa vez, chega até a pendurá-la com um grande peso atado aos pés, típico tratamento dado aos escravos.
Essas ofensas eram suportadas por Hera com grande dor, que não se diluía em nenhuma espécie de flagelo salvífico. Hera não era uma santa cristã, não viraria a outra face e não era capaz de transformar todas essas injustiças no peso de uma cruz.
De mãos e pés atados, ela sentia ao mesmo tempo as ofensas de Zeus e a estranha adoração de sua figura. Era a figura clássica da rainha-escrava – algo muito diferente do que viria a ser, na cristandade, a figura de Maria como rainha-serva, que transfigurava o ódio e o ressentimento em serviço. ...

gabrielvince87

Os 10 melhores discos que ouvi esta semana:

The Pointer Sisters – Live at The Opera House (1974)
The Pointer Sisters – The Pointer Sisters (1973)
Diamonds and Pearls - Prince (1991)
Camel - Moonmadness (1976)
Pressure Points – Camel (1984)
Rie Ida & 42nd Street – Step in My Heart (1980)
Rie Ida & 42nd Street – Star (1980)
Anri – Apricot Jam (1978)
Yurie Kokubu – Silent Moon +1 (1990)
Yurie Kokubu – Relief 72 hours (1983)

Curiosidades:

1) Estilos mais escutados por mim foram R&B, Soul, Pop, City Pop, Funk, New Jack Swing, Rock Progressivo e New Wave.

2) Pela primeira vez, nenhum album de Heavy Metal entra na lista, apesar de ter escutado alguns bons discos essa semana.

3) Podem batizar essa semana de Rock and Roll Hall of Fame pois, desta vez, o Iron Maiden não entrou na lista.

4) Você é gay.

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Os 10 melhores discos que ouvi esta semana: The Pointer Sisters – Live at The Opera House (1974) The Pointer Sisters – The Pointer Sisters (1973) Diamonds and Pearls - Prince (1991) Camel - Moonmadness (1976) Pressure Points – Camel (1984) Rie Ida & 42nd Street – Step in My Heart (1980) Rie Ida & 42nd Street – Star (1980) Anri – Apricot Jam (1978) Yurie Kokubu – Silent Moon +1 (1990) Yurie Kokubu – Relief 72 hours (1983) Curiosidades: 1) Estilos mais escutados por mim foram R&B, Soul, Pop, City Pop, Funk, New Jack Swing, Rock Progressivo e New Wave. 2) Pela primeira vez, nenhum album de Heavy Metal entra na lista, apesar de ter escutado alguns bons discos essa semana. 3) Podem batizar essa semana de Rock and Roll Hall of Fame pois, desta vez, o Iron Maiden não entrou na lista. 4) Você é gay.

Os 10 melhores discos que ouvi esta semana:

The Pointer Sisters – Live at The Opera House (1974)
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Yurie Kokubu – Silent Moon +1 (1990)
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Curiosidades:

1) Estilos mais escutados por mim foram R&B, Soul, Pop, City Pop, Funk, New Jack Swing, Rock Progressivo e New Wave.

2) Pela primeira vez, nenhum album de Heavy Metal entra na lista, apesar de ter escutado alguns bons discos essa semana.

3) Podem batizar essa semana de Rock and Roll Hall of Fame pois, desta vez, o Iron Maiden não entrou na lista.

4) Você é gay. ...

gabrielvince87

Tá vindo um cara de boné vermelho aí, deve ser do MST.

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