As cidades de Dragon Ball, até agora, representam, para mim, o melhor sonho arquitetônico que se pode imaginar.
Elas possuem um estilo solarpunk, refletindo uma visão otimista do futuro, onde as áreas urbanas são densas e parecem em harmonia com ecossistemas naturais. Ao mesmo tempo, apresentam elementos atompunk, como a presença de formas circulares — típicas das imaginações futuristas da década de 1950 — e um perfil tecnológico que indica que toda a matriz energética da humanidade é baseada em energia nuclear, algo semelhante ao universo dos Jetsons.
Há também uma certa uniformidade nos edifícios, o que evoca a ideia de uma cidade planejada, mas sem a rigidez de um modelo soviético. Em vez disso, há uma preservação de espaços com arquitetura tradicional, como templos e toriis, o que demonstra que não há uma tentativa de apagar o passado.
O mundo de Dragon Ball parece ser uma fusão de elementos da China pré-revolucionária, Dubai e Singapura.