Lançado em 1998, este é o terceiro disco da banda.

Em comparação ao anterior, Petitioning the Empty Sky, este álbum é melhor produzido. A banda aqui se distancia um pouco mais do seu lado “thrashy” e finca os pés no Metalcore.

A música que mais chama a atenção é “The Lowest Common Denominator”, uma junção inusitada de Doom, Metalcore, Industrial, Space Rock e Noise – mostrando a abertura da banda para o experimentalismo.

Quando ouvi pela primeira vez, o som da banda parecia se resumir, para mim, em riffs metálicos e gritos espasmódicos ininteligíveis.

Confesso que não gostei inicialmente, mas sabia que o som poderia ficar mais palatável com o tempo e com um gosto adquirido.

Hoje, gosto mais do som. O Converge consegue fazer algo bem diferente em um gênero musical que tem a reputação de ser bastante estagnado e monótono.

Todas as músicas tentam buscar o âmago da emoção, e por baixo de toda a dissonância maníaca e texturas barulhentas e desconexas, há realmente um certo nível de beleza visceral. Os riffs parecem acompanhar o fôlego da entonação do vocalista, que alterna entre gritos raivosos e balbucios entorpecidos. Quando o vocalista grita, a parte instrumental se acelera; quando ele sussurra, a parte instrumental se torna mais atmosférica.

Há uma boa variedade de riffs no disco, o que faz com que a experiência se torne mais interessante. No entanto, o apelo do disco ainda me parece bastante segmentado a um tipo de gosto específico. Você provavelmente vai odiar o disco se não estiver acostumado com esse tipo de som. Confesso que, apesar de reconhecer as qualidades, a proposta estridente dos vocais ainda me soa irritante.

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