O sexto e último filme da série Guinea Pig, Devil Woman Doctor, é simplesmente uma obra que está além da minha capacidade de avaliação.

O filme não passa de uma coletânea de situações bizarras, ridículas e surreais.

Trata-se de um mocumentário médico protagonizado por um médico travesti chamado Peter, interpretado por Shinnosuke Ikehata (que, na vida real, é um cross-dresser).

Ele apresenta diversos casos médicos bizarros.

Temos um paciente que tem um rosto no lugar da barriga, outro que é um cadáver que não morre, outro cujo sangue não para de jorrar, outro com um coração que se move pelo corpo, entre muitos outros que mal consigo lembrar.

O filme adota um tom de humor negro semelhante ao do terceiro da série, o bizarríssimo Ele Nunca Morre, mas leva isso a um nível ainda mais extremo — assumindo desavergonhadamente o ridículo e a bagunça.

Como é tradicional na série, a violência é uma constante e há momentos em que ela chega a ser aflitiva, mas a maior parte do filme é pura avacalhação.

Compreendo quem tenha odiado esse filme. Nos fóruns, percebo que ele está longe de ser popular (talvez o pior da série) — mas seria hipócrita de minha parte avaliar o filme, que é objetivamente ruim, de forma impessoal.

Vejo nele, na verdade, um despojamento criativo muito valioso. Em outras palavras, eu sei que o filme é uma porcaria – mas consegui me divertir — e me diverti muito.

Sou altamente estimulado pelo bizarro e não consigo desconsiderar o fato de o filme ser uma peça surpreendentemente imprevisível de splatter comedy.

É puro entretenimento pra mim.

Se você assistir ao filme e detestar, não me culpe. Tenho o senso de humor de um chimpanzé. Se você gostou, mande uma mensagem — quero ser seu amigo.

 

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