Demon City Shinjuku é um romance de Hideyuki Kikuchi, adaptado para uma animação em vídeo original (OVA) em 1988, sob a direção de Yoshiaki Kawajiri. O título também é conhecido como Hell City Shinjuku e Monster City. Além disso, foi lançado como dois mangás pela ADV Manga em 2003 e 2004.
A história começa com uma batalha entre antigos amigos: o maligno Rebi Ra (também pronunciado Levi Ra) e Genichirou. Para adquirir incríveis poderes do mal, Rebi Ra se permite ser possuído e planeja invocar demônios para conquistar o mundo. Após derrotar Genichirou e causar um terremoto devastador que destrói Shinjuku, uma das áreas centrais de Tóquio, a região se transforma em um deserto assombrado por demônios.
Dez anos depois, o presidente mundial, incumbido de manter a paz global, é atacado por Rebi Ra, que utiliza plantas amaldiçoadas para manter seu antigo mestre, Aguni Rai, ocupado fazendo o papel de protetor do presidente.
Entretanto, Rebi Ra não sabia que Genichirou tinha um filho que herdou seus poderes e muito mais. Após um apelo emocional da filha do presidente, Sayaka Rama, o improvável herói Kyoya Izayoi se infiltra na cidade maligna, encontrando novos aliados e inimigos aterrorizantes ao longo do caminho.
O filme levou dois anos para ser produzido e teve um orçamento de 130 milhões de ienes, sendo também exibido em cinemas em Hong Kong.
É importante notar que Demon City Shinjuku não foi feito para ser uma reflexão profunda sobre a história ou para apresentar um complexo desenvolvimento de personagens. Ele claramente visa o público jovem de animes, e qualquer tentativa de intelectualizar a obra pode parecer forçada.
O grande atrativo de Demon City Shinjuku, pra mim, reside em suas cenas de ação, que se entrelaçam a um roteiro minimamente satisfatório, além de sua interessante mistura visual de cyberpunk com dark fantasy e um certo apelo fetichista, típico dos mangás da época.