Data é o primeiro álbum de estúdio solo de Tainy.
Com 20 faixas, cada música conta com a colaboração de um cantor ou músico diferente, incluindo Arca, Arcángel, Bad Bunny, Chencho Corleone, Daddy Yankee, E.Vax, Feid, Four Tet, J Balvin, Jhayco, Jowell & Randy, Julieta Venegas, Kany García, Myke Towers, Ozuna, Rauw Alejandro, Sech, Skrillex, The Marías, Wisin & Yandel, Young Miko e Zion, entre outros.
O álbum explora temas relacionados às conexões humanas e à tecnologia. O nome “Data” reflete a ideia de que a música e as canções são informações que recebemos e que moldam quem somos.
Tainy imaginou o álbum como um filme sobre um ciborgue chamado Sena, que ganha vida por meio das canções. Segundo o artista, o álbum “serve como uma série de uploads que, em última análise, trazem um ciborgue chamado Sena à vida”.
A capa do álbum, que apresenta Sena — um andróide de cabelo rosa que parece ter ganhado vida — foi projetada por Stillz, Elliot Muscat e Hiromasa Ogura, este último sendo o diretor de arte do filme de animação de Mamoru Oshii, Ghost in the Shell (1995).
Sena também aparece no videoclipe de “Lo Siento BB:/” e na arte da capa do single.
Este lançamento marca uma significativa sinergia entre o mundo dos animes japoneses e o reggaeton porto-riquenho.
Apesar do conceito interessante, as batidas repetitivas, o excesso de efeitos vocais (comuns na forma mais vulgar do gênero) e as letras fracas e autocongratulatórias sobre autosuperação tornam a experiência um pouco desagradável para mim. Definitivamente, reggaeton e latin-trap não parecem ser o tipo de música que me interessa. Se não fosse pela ideia do conceito e pela capa criada por Hiromasa Ogura, eu provavelmente ignoraria o disco.