Blood Mountain é o terceiro disco do Mastodon, lançado em 2006.

Assim como o disco anterior (Leviathan), Blood Mountain é um disco conceitual. De acodo com o baixista e vocalista Troy Sanders, as letras do disco representam a escalada de uma montanha e tudo o que implicam este ato: medo, vertigem, solidão e desespero.

Trata-se de uma “dark fantasy” com nuances metafóricas, onde personagem principal nos conduz na busca da Caveira de Cristal, que ele espera colocar no topo da Montanha de Sangue – instigando a próxima evolução do homem.

A banda aparentemente privilegia temas tão grandes quanto o paquiderme pré-histórico que inspirou seu nome.

O guitarrista Bill Kelliher considera este álbum para representar o elemento terra (enquanto Leviathan representava água). Segundo o guitarrista Brent Hinds, a discografia do Mastodon possui uma coerência lírica e podemos notar um apontamento conceitual subliminar entre todos os discos. Ele menciona ver muito disso na carreira do Iron Maiden e do Pink Floyd.

Musicalmente falando, a banda decidiu se orientar em vocais vocais limpos e melódicos em vez dos vocais mais ásperos dos primeiros trabalhos. Do ponto de vista estrutural, o Mastodon se aprofundou ainda mais em sua incursão no Rock Progressivo, por vezes, lembrando até mesmo Yes e King Crimson.

O álbum inclui participações especiais de Scott Kelly do Neurosis em “Crystal Skull”, Josh Homme do Queens of the Stone Age em “Colony of Birchmen”, bem como o tecladista Isaiah “Ikey” Owens do The Mars Volta e o cantor Cedric Bixler- Zavala de At the Drive-In e The Mars Volta em “Pendulous Skin” e “Siberian Divide”, respectivamente.

Blood Mountain foi lançado com elogios da crítica. As revistas Metal Hammer e Kerrang! consideraram o disco tão bom (se não melhor) que o disco anterior, Leviathan. O disco ainda foi eleito o melhor álbum de 2006 nas pesquisas de fim de ano da revista Metal Hammer do Reino Unido. Também entrou no top 50 de todos os tempos da revista Total Guitar de 2006.

Existe uma coleção interessante de acertos. Tudo aqui funciona: boas ideias harmônicas cadenciadas com peso e atmosfera, boa produção, boa mixagem, bons riffs, bons solos, bom uso de teclados, vocal interessante, letras e conceitos interessantes.

Além disso, as artes do disco são fantásticas:

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