O que podemos dizer sobre um dos discos mais aclamados de todos os tempos? O segundo disco do Mastodon, lançado em 2004, já foi considerado por algumas revistas como a Metalsucks como o melhor album de metal do século XXI. A Revolver, a Kerrang! e a Terrorizer condecoraram Leviathan com o título de melhor álbum do ano em 2004.

O disco todo é inspirado em Moby Dick de Herman Melville, mas não se trata de um disco destinado a recontar a história do livro. O grande épico da literatura americana apenas empresta seus símbolos para viabilizar metáforas e letras crípticas.

Existe uma estranha junção entre agressividade titânica e beleza celestial nas imagens do disco, desde a capa (magnífica) até as letras. Constrastes interessantes que evocam beleza e imagens pesadelares de um mar selvagem: sangue, trovão, vísceras, figados, pulmões e bestas marítimas.

Musicalmente é um disco muito baseado em riffs e tempos quebrados. Vemos isso em quase todas músicas, especialmente Blood and Thunder e Iron Tusk – duas das melhores do disco.

O vocalista e baixista Troy Sanders consegue imprimir aspereza e dramaticidade com a sua voz acre e rugosa, emulando insanidade e obsessão dignas de um capitão Ahab.

“White… Whale… Holy… Grail”

Não há uma música que esteja abaixo do excelente nesse disco. Todas as músicas possuem uma qualidade equivalente e é muito difícil eleger uma música como a preferida.

Além das espetaculares Blood and Thunder e Iron Tusk, que já citamos acima, podemos escolher como destaque Seabeast, Hearts Alive (a maior música do disco e a que tem o trabalho de guitarra mais impressionante) e o belíssimo encerramento instrumental Joseph Merrick.

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