Mircea Eliade é um tipo de estudioso que tenta ao máximo se esquivar de uma explicação mística ou esotérica. Sua persplexidade com o homem religioso primitivo tenta se abrigar em uma mistura de filosofia e antropologia.
O homem é religioso pois, para ele, é “sedento de ser” – tem uma “inextinguível sede ontológica” e um completo pavor pelo “caos”.
O homem que fugia do “não-ser” não sucede o homem que fugia das feras, mas eram coetâneos e inseparáveis – eram o mesmo homem, no mesmo tempo e ao mesmo tempo.