Despretensiosamente, estava ouvindo e pesquisando nomes do cenário do City Pop no Spotify quando me deparei com Minako Yoshida.
Fiquei imediatamente fascinado por essa mulher lindíssima de cabelos ondulados e pele bronzeada e persegui ela como um stalker.
Antes de sua própria carreira musical, descobri que ela esteve envolvida com bandas de Rock, como Blues Creation e Eiichi Otaki, algumas vezes usando o pseudônimo Minnie Shady e outras vezes não sendo sequer creditada nas canções.
Além de cantora e compositora, ela é arranjadora, produtora, flautista e pianista.
Fui ouvindo seus discos ao longo da semana, como “Minako” (1975), “Monochrome” (1980) e “Monster in Town” (1981), e percebi a incrível quantidade de influências musicais misturadas em seu trabalho, possivelmente acumuladas na experiência de anos trabalhando nos bastidores.
Mas um álbum em especial chamou muito minha atenção: “Light’n Up”, de 1982.
A música que realmente me ancorou para este disco foi “Morning Prayer”, cantada em inglês. Uma inusitada canção gospel autoral, cantada maravilhosamente, no meio de um monte outras inúmeras canções tímidas (e excelentes) sobre relacionamentos, paqueras, festas e vida conjugal (temas comuns do City Pop, pelo que eu percebi).
A partir desse gancho, comecei a explorar as outras faixas do álbum e descobri verdadeiras obras-primas do gênero como “Light’n Up” e “Alcoholler” – músicas com excelentes arranjos de Jazz e Funk.
Em suma, eu me meti nesse rabbit hole do City Pop e não consigo mais sair. Eu até tento, mas tem um monte de mulher bonita e talentosa me puxando pra baixo.

Newsletter

Recomendado

Who Are You?
TRANSIT

Podcast Recente

Rolar para cima

NEWSLETTER SEMANAL