In Waves é o quinto album de estúdio do Trivium, lançado em 2011.

Assim como o disco anterior (Shogun), o álbum apresentou um som mais próximo de Ascendancy do que The Crusade – fazendo aquela mistura característica de Thrash Metal, Metalcore e Metal Progressivo.

É importante reafirmar isso sempre: apesar do abandono do Metalcore no The Crusade resultar, pra mim, até agora, em dos melhores discos da banda – eu acho louvável que o Trivium tenha retomado o subgênero como afirmação de sua identidade, por mais que não goste dos esguelados de Matt.

Trivium sempre foi uma banda que foi vista com preconceito por sua precocidade, sua maleabilidade musical e sua sincera ambição e autoconfiança (como bem escreveu Eduardo Rivadavia na sua crítica no Allmusic).

Tenho um profundo respeito pela insistência da banda em afirmar suas características diante de um público tão tendencionado ao purismo como é o público do Heavy Metal.

Apesar da proposta honesta e da qualidade da banda, o disco soa como uma versão empobrecida do Ascendancy. Não há o mesmo “punch” de The Crusade, ou a qualidade técnica de Shogun – com pouquíssimos momentos memoráveis.

Mesmo assim, apesar de faltar brilho – todas as músicas neste disco são no geral boas. Podemos destacar Black, Built to Fall, Forsake Not the Dream e Caustic Are the Ties That Bind.

 

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Ember to Inferno
Shogun
The Crusade

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gabrielvince87

Atomic Rooster • Vug (Live on `Pop Shop` 05/10/1972)

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Mar 25

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Atomic Rooster • Vug (Live on 'Pop Shop' 05/10/1972)

Atomic Rooster • Vug (Live on `Pop Shop` 05/10/1972) ...

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gabrielvince87

MAKI imobiliza o corpo da oponente assim como o Demiurgo molda, organiza e restringe o mundo material, obstruindo o caminho da gnose

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Mar 25

5 0
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MAKI imobiliza o corpo da oponente assim como o Demiurgo molda, organiza e restringe o mundo material, obstruindo o caminho da gnose

MAKI imobiliza o corpo da oponente assim como o Demiurgo molda, organiza e restringe o mundo material, obstruindo o caminho da gnose ...

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gabrielvince87

"Bem diferente era o tio cônego. Esse tinha muita austeridade e pureza; tais dotes, contudo, não realçavam um espírito superior, apenas compensavam um espírito medíocre. Não era homem que visse a parte substancial da Igreja; via o lado externo, a hierarquia, as preeminências, as sobrepelizes, as circunflexões. Vinha antes da sacristia que do altar."
— Memórias Póstumas de Brás Cubas

Nos romances de Machado de Assis, fica claro o olhar crítico da sociedade, mas não fica explícito aquilo que ele tem por estima.
Criticar as máscaras de virtude não significa criticar os princípios desta virtude.

A maioria dos que se dispõem a analisar a obra de um autor o faz tentando colocá-lo dentro de suas próprias fileiras de pensamento, dentro do ímpeto da iconoclastia vulgar, que visa não apenas desconstruir a máscara, mas a própria essência.

Machado de Assis descreve, sim, a infidelidade das mulheres e a indiferença dos religiosos, ao mesmo tempo que preserva a ideia da fidelidade e da religião.

Pode ocorrer-lhe uma certa sensação de intangibilidade desses princípios mas, no geral, seu tom é de denúncia e correção moral; não por uma via moralista, de caretas e cenho franzido — mas a denúncia em tom de galhofa, não menos séria do que engraçada.
Isso se dá pelo escritor considerar o "brasileiro de sempre", que antes ri dos cornos de Lobo Neves do que se incomoda com o fato da traição, mas sem retirar da infidelidade o peso que lhe é próprio.

O brasileiro não se acanha pela vergonha, mas pelo ridículo.
Isso tudo foi mudando com uma gradual puritanização da moral pública que, por incrível que pareça, não veio dos religiosos ou do povo, mas daqueles encastelados nas universidades.

Um sintoma endêmico no Brasil é essa obsessão com a tal da "hipocrisia". Mas não é aquela hipocrisia que deve, sim, ser observada e corrigida; mas uma tal hipocrisia inventada, que se especula nos outros e nunca em si mesmo; pior, acusa-se de hipocrisia um outro inventado:

"Não adianta rezar quatro horas e depois chutar um morador de rua"

Sim, seu Júlio, sua "crítica" atingiu literalmente zero pessoas.
Agora, lanço aqui o desafio: consegues fazer caridade sem mídia, tal como o outro?

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Mar 24

8 0
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"Bem diferente era o tio cônego. Esse tinha muita austeridade e pureza; tais dotes, contudo, não realçavam um espírito superior, apenas compensavam um espírito medíocre. Não era homem que visse a parte substancial da Igreja; via o lado externo, a hierarquia, as preeminências, as sobrepelizes, as circunflexões. Vinha antes da sacristia que do altar." — Memórias Póstumas de Brás Cubas Nos romances de Machado de Assis, fica claro o olhar crítico da sociedade, mas não fica explícito aquilo que ele tem por estima. Criticar as máscaras de virtude não significa criticar os princípios desta virtude. A maioria dos que se dispõem a analisar a obra de um autor o faz tentando colocá-lo dentro de suas próprias fileiras de pensamento, dentro do ímpeto da iconoclastia vulgar, que visa não apenas desconstruir a máscara, mas a própria essência. Machado de Assis descreve, sim, a infidelidade das mulheres e a indiferença dos religiosos, ao mesmo tempo que preserva a ideia da fidelidade e da religião. Pode ocorrer-lhe uma certa sensação de intangibilidade desses princípios mas, no geral, seu tom é de denúncia e correção moral; não por uma via moralista, de caretas e cenho franzido — mas a denúncia em tom de galhofa, não menos séria do que engraçada. Isso se dá pelo escritor considerar o "brasileiro de sempre", que antes ri dos cornos de Lobo Neves do que se incomoda com o fato da traição, mas sem retirar da infidelidade o peso que lhe é próprio. O brasileiro não se acanha pela vergonha, mas pelo ridículo. Isso tudo foi mudando com uma gradual puritanização da moral pública que, por incrível que pareça, não veio dos religiosos ou do povo, mas daqueles encastelados nas universidades. Um sintoma endêmico no Brasil é essa obsessão com a tal da "hipocrisia". Mas não é aquela hipocrisia que deve, sim, ser observada e corrigida; mas uma tal hipocrisia inventada, que se especula nos outros e nunca em si mesmo; pior, acusa-se de hipocrisia um outro inventado: "Não adianta rezar quatro horas e depois chutar um morador de rua" Sim, seu Júlio, sua "crítica" atingiu literalmente zero pessoas. Agora, lanço aqui o desafio: consegues fazer caridade sem mídia, tal como o outro?

"Bem diferente era o tio cônego. Esse tinha muita austeridade e pureza; tais dotes, contudo, não realçavam um espírito superior, apenas compensavam um espírito medíocre. Não era homem que visse a parte substancial da Igreja; via o lado externo, a hierarquia, as preeminências, as sobrepelizes, as circunflexões. Vinha antes da sacristia que do altar."
— Memórias Póstumas de Brás Cubas

Nos romances de Machado de Assis, fica claro o olhar crítico da sociedade, mas não fica explícito aquilo que ele tem por estima.
Criticar as máscaras de virtude não significa criticar os princípios desta virtude.

A maioria dos que se dispõem a analisar a obra de um autor o faz tentando colocá-lo dentro de suas próprias fileiras de pensamento, dentro do ímpeto da iconoclastia vulgar, que visa não apenas desconstruir a máscara, mas a própria essência.

Machado de Assis descreve, sim, a infidelidade das mulheres e a indiferença dos religiosos, ao mesmo tempo que preserva a ideia da fidelidade e da religião.

Pode ocorrer-lhe uma certa sensação de intangibilidade desses princípios mas, no geral, seu tom é de denúncia e correção moral; não por uma via moralista, de caretas e cenho franzido — mas a denúncia em tom de galhofa, não menos séria do que engraçada.
Isso se dá pelo escritor considerar o "brasileiro de sempre", que antes ri dos cornos de Lobo Neves do que se incomoda com o fato da traição, mas sem retirar da infidelidade o peso que lhe é próprio.

O brasileiro não se acanha pela vergonha, mas pelo ridículo.
Isso tudo foi mudando com uma gradual puritanização da moral pública que, por incrível que pareça, não veio dos religiosos ou do povo, mas daqueles encastelados nas universidades.

Um sintoma endêmico no Brasil é essa obsessão com a tal da "hipocrisia". Mas não é aquela hipocrisia que deve, sim, ser observada e corrigida; mas uma tal hipocrisia inventada, que se especula nos outros e nunca em si mesmo; pior, acusa-se de hipocrisia um outro inventado:

"Não adianta rezar quatro horas e depois chutar um morador de rua"

Sim, seu Júlio, sua "crítica" atingiu literalmente zero pessoas.
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gabrielvince87

Dezoito Primaveras (1997, Ann Hui)
⭐⭐⭐⭐

O romance não consumado é um tema que dói ao coração e parece doer no coração de todos os povos, em todas as épocas, em qualquer contexto. E a universalidade desse tema faz desse filme, mesmo chinês, muito familiar.

Crítica completa aqui:
https://tavernadolugarnenhum.com.br/resenha/dezoito-primaveras/

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Mar 24

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Dezoito Primaveras (1997, Ann Hui) ⭐⭐⭐⭐ O romance não consumado é um tema que dói ao coração e parece doer no coração de todos os povos, em todas as épocas, em qualquer contexto. E a universalidade desse tema faz desse filme, mesmo chinês, muito familiar. Crítica completa aqui: https://tavernadolugarnenhum.com.br/resenha/dezoito-primaveras/

Dezoito Primaveras (1997, Ann Hui)
⭐⭐⭐⭐

O romance não consumado é um tema que dói ao coração e parece doer no coração de todos os povos, em todas as épocas, em qualquer contexto. E a universalidade desse tema faz desse filme, mesmo chinês, muito familiar.

Crítica completa aqui:
https://tavernadolugarnenhum.com.br/resenha/dezoito-primaveras/ ...

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gabrielvince87

bracinhos

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Mar 21

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bracinhos

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gabrielvince87

Dom Jaime de Barros Câmara (DRIP) retratado pelo pintor francês Serge Ivanoff em 1947.

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Mar 21

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Dom Jaime de Barros Câmara (DRIP) retratado pelo pintor francês Serge Ivanoff em 1947.

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gabrielvince87

Abertura do álbum Fantasy (Gensoukyoku, 1983), de Akina Nakamori.

A letra é, basicamente, uma série de perguntas:

"Você está trabalhando muito?" , "Já foi viajar?", "Está escrevendo cartas?", "Está fazendo ligações longas?", "Está assistindo filmes?" "Está ouvindo bons discos?", "Consegue dormir à noite?", "Está sofrendo?", "Está feliz?"

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Mar 18

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Abertura do álbum Fantasy (Gensoukyoku, 1983), de Akina Nakamori. A letra é, basicamente, uma série de perguntas: "Você está trabalhando muito?" , "Já foi viajar?", "Está escrevendo cartas?", "Está fazendo ligações longas?", "Está assistindo filmes?" "Está ouvindo bons discos?", "Consegue dormir à noite?", "Está sofrendo?", "Está feliz?"

Abertura do álbum Fantasy (Gensoukyoku, 1983), de Akina Nakamori.

A letra é, basicamente, uma série de perguntas:

"Você está trabalhando muito?" , "Já foi viajar?", "Está escrevendo cartas?", "Está fazendo ligações longas?", "Está assistindo filmes?" "Está ouvindo bons discos?", "Consegue dormir à noite?", "Está sofrendo?", "Está feliz?" ...

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