Free Hand é o sétimo álbum de estúdio do Gentle Giant, lançado em 1975.
O que mais se destaca em Free Hand são seus arranjos complexos e variados, construídos a partir de uma rica paleta de instrumentos tocados simultaneamente, com mudanças criativas e abordagens inusitadas. O disco combina elementos de folk, rock, música medieval, renascentista, barroca e jazz, criando uma sonoridade eclética. Entre os elementos mais marcantes, estão os trabalhos de teclados e as harmonias vocais, que são peças-chave para a identidade do álbum.
Os membros da banda são multi-instrumentistas excepcionais, o que permite uma grande diversidade sonora ao longo do disco. É possível ouvir uma ampla gama de instrumentos, incluindo guitarra elétrica, violão, piano, órgão Hammond, clavinete, Minimoog, sintetizador, cravo, piano elétrico, piano honky-tonk, celesta, vibrafone, marimba, tímpanos, harpa, violoncelo, saxofone, baixo, violino elétrico, violino, viola, bateria, pandeiro, bumbo, tambores tom-tom, caixa, triângulo, címbalo, chocalho e diferentes tipos de flautistas doces.
O trabalho vocal se destaca por sua expressividade, com momentos extraordinários de coro e passagens belíssimas à capela, como em “On Reflection”, que é um dos maiores destaques do álbum.
Embora todas as faixas do disco apresentem qualidades excepcionais, minhas preferidas são On Reflection, Free Hand, Talybont e Mobile, que exemplificam a genialidade da banda e a riqueza sonora do álbum.