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Colour Me Pop

 5/5

1991

Flipper's Guitar

Este álbum é um verdadeiro testemunho da mestria musical do Flipper's Guitar e da eclética cena musical de Shibuya-Key.

“Colour Me Pop” é uma preciosidade musical, uma coletânea de singles lançada pela icônica banda Flipper’s Guitar que ecoa como um testemunho brilhante da cena musical diversificada e inovadora de Shibuya-Key, no Japão. Este álbum é um espelho da fusão de estilos que caracterizou esse movimento musical e nos convida a embarcar em uma jornada sonora verdadeiramente fascinante, abraçando uma ampla gama de influências, desde a Bossa Nova e Lounge Music até a Música Eletrônica, o Soft Rock e o Smooth Jazz.

O que torna “Colour Me Pop” tão notável é a forma como o Flipper’s Guitar consegue habilmente entrelaçar esses diversos gêneros musicais. A fusão é tão orgânica que se revela como uma das experiências auditivas mais envolventes e agradáveis que se pode apreciar.

“Colour Me Pop” é uma celebração da riqueza musical do Flipper’s Guitar. Este álbum demonstra a habilidade da banda em transcender limites e criar uma fusão harmoniosa de gêneros. A audição deste trabalho é uma experiência auditiva única, imersiva e cativante. Para aqueles que buscam uma experiência musical que ultrapassa fronteiras e mergulha em uma atmosfera de inovação e diversidade, “Colour Me Pop” é uma joia a ser descoberta. Este álbum é um verdadeiro testemunho da mestria musical do Flipper’s Guitar e da eclética cena musical de Shibuya-Key.

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Demons and Wizards do Uriah Heep cconsolidou a banda como uma referência para a maioria das pessoas que gostam heavy metal, embora não seja um disco estritamente de heavy metal.

Este álbum é um dos favoritos de Randy Rhoads, que afirmou ter se inspirado em muitas de suas ideias em Diary of a Madman.

No entanto, não é o mais pesado da banda.

É interessante notar que os melhores músicos do gênero não têm tanta obsessão pela "rispidez".

Acredito que discos posteriores, como The Magician`s Birthday, e anteriores, como Look at Yourself, se aproximam mais do heavy metal do que este.

Creio que esse disco influenciou o heavy metal em seu aspecto mais melódico, inspirado em músicas de corte medievais, canções de taverna e composições palacianas.

Adoro essa abordagem, e o heavy metal sempre flertou com esse tipo de sonoridade: Rainbow, Malmsteen, Scorpions, Accept, entre outras — sem mencionar que essa estética é endêmica no rock progressivo.

Por falar nisso, as harmonias vocais, os ricos arranjos acústicos e o intenso uso de teclados permeiam praticamente todo o álbum, assim como permeiam os discos de bandas como Genesis e Yes.

Nos anos 70, a música pesada se confundia mais livremente, a ponto de hard rock, heavy metal e rock progressivo serem estilos correlatos. Havia muito mais relação entre heavy metal e rock progressivo do que entre heavy metal e punk, algo que mudou nos anos 80 com o surgimento dos estilos mais extremos.

Demons and Wizards, um disco que transita entre o hard rock, o prog, o metal e o folk, parece mais uma síntese atmosférica e melódica de bandas como The Who, Blue Öyster Cult, Deep Purple, Led Zeppelin e Cream.

O trabalho acústico, combinado com os vocais agudos e harmonizados, imprime uma leveza e uma fragilidade "pagã" e "pastoril", típicas do folk, que contrastam com o órgão Hammond, conferindo uma expressividade mística mais severa e "cristã", características do gospel.

Vejam que nem mencionei guitarra. Nem precisa. Pra mim, esse conflito sem resolução entre paganismo e cristianismo é a essência do Heavy Metal.

Por isso, é um baita disco de Metal sem ser um disco de Metal.

Set 18

Demons and Wizards do Uriah Heep cconsolidou a banda como uma referência para a maioria das pessoas que gostam heavy metal, embora não seja um disco estritamente de heavy metal.

Este álbum é um dos favoritos de Randy Rhoads, que afirmou ter se inspirado em muitas de suas ideias em Diary of a Madman.

No entanto, não é o mais pesado da banda.

É interessante notar que os melhores músicos do gênero não têm tanta obsessão pela "rispidez".

Acredito que discos posteriores, como The Magician's Birthday, e anteriores, como Look at Yourself, se aproximam mais do heavy metal do que este.

Creio que esse disco influenciou o heavy metal em seu aspecto mais melódico, inspirado em músicas de corte medievais, canções de taverna e composições palacianas.

Adoro essa abordagem, e o heavy metal sempre flertou com esse tipo de sonoridade: Rainbow, Malmsteen, Scorpions, Accept, entre outras — sem mencionar que essa estética é endêmica no rock progressivo.

Por falar nisso, as harmonias vocais, os ricos arranjos acústicos e o intenso uso de teclados permeiam praticamente todo o álbum, assim como permeiam os discos de bandas como Genesis e Yes.

Nos anos 70, a música pesada se confundia mais livremente, a ponto de hard rock, heavy metal e rock progressivo serem estilos correlatos. Havia muito mais relação entre heavy metal e rock progressivo do que entre heavy metal e punk, algo que mudou nos anos 80 com o surgimento dos estilos mais extremos.

Demons and Wizards, um disco que transita entre o hard rock, o prog, o metal e o folk, parece mais uma síntese atmosférica e melódica de bandas como The Who, Blue Öyster Cult, Deep Purple, Led Zeppelin e Cream.

O trabalho acústico, combinado com os vocais agudos e harmonizados, imprime uma leveza e uma fragilidade "pagã" e "pastoril", típicas do folk, que contrastam com o órgão Hammond, conferindo uma expressividade mística mais severa e "cristã", características do gospel.

Vejam que nem mencionei guitarra. Nem precisa. Pra mim, esse conflito sem resolução entre paganismo e cristianismo é a essência do Heavy Metal.

Por isso, é um baita disco de Metal sem ser um disco de Metal.

Demons and Wizards do Uriah Heep cconsolidou a banda como uma referência para a maioria das pessoas que gostam heavy metal, embora não seja um disco estritamente de heavy metal.

Este álbum é um dos favoritos de Randy Rhoads, que afirmou ter se inspirado em muitas de suas ideias em Diary of a Madman.

No entanto, não é o mais pesado da banda.

É interessante notar que os melhores músicos do gênero não têm tanta obsessão pela "rispidez".

Acredito que discos posteriores, como The Magician`s Birthday, e anteriores, como Look at Yourself, se aproximam mais do heavy metal do que este.

Creio que esse disco influenciou o heavy metal em seu aspecto mais melódico, inspirado em músicas de corte medievais, canções de taverna e composições palacianas.

Adoro essa abordagem, e o heavy metal sempre flertou com esse tipo de sonoridade: Rainbow, Malmsteen, Scorpions, Accept, entre outras — sem mencionar que essa estética é endêmica no rock progressivo.

Por falar nisso, as harmonias vocais, os ricos arranjos acústicos e o intenso uso de teclados permeiam praticamente todo o álbum, assim como permeiam os discos de bandas como Genesis e Yes.

Nos anos 70, a música pesada se confundia mais livremente, a ponto de hard rock, heavy metal e rock progressivo serem estilos correlatos. Havia muito mais relação entre heavy metal e rock progressivo do que entre heavy metal e punk, algo que mudou nos anos 80 com o surgimento dos estilos mais extremos.

Demons and Wizards, um disco que transita entre o hard rock, o prog, o metal e o folk, parece mais uma síntese atmosférica e melódica de bandas como The Who, Blue Öyster Cult, Deep Purple, Led Zeppelin e Cream.

O trabalho acústico, combinado com os vocais agudos e harmonizados, imprime uma leveza e uma fragilidade "pagã" e "pastoril", típicas do folk, que contrastam com o órgão Hammond, conferindo uma expressividade mística mais severa e "cristã", características do gospel.

Vejam que nem mencionei guitarra. Nem precisa. Pra mim, esse conflito sem resolução entre paganismo e cristianismo é a essência do Heavy Metal.

Por isso, é um baita disco de Metal sem ser um disco de Metal. ...

Aproveitando o fato de estarmos 2 dias após o 11 de Setembro, percebo que muita gente já vê os ataques terroristas como um evento distante.

Mas alguém mais se lembra de como era o "clima" naquela época?

Especialmente na primeira década após o ataque, entre 2000 e 2010, tenho uma lembrança muito forte da brutalidade endêmica no cinema e nos videogames.

Filmes como Doce Vingança (2010), Martyrs (2008), Anticristo (2009), O Albergue (2005) e Jogos Mortais (2004), entre outros, estavam entre os mais assistidos e comentados — isso pouco antes da onda de filmes de super-heróis.

Nunca o cinema violento foi tão mainstream quanto naquela época.

Havia um sentimento de catástrofe generalizada.

A explicação, para mim, é esta: o mundo ocidental desmoronava ao vivo nas TVs de todo o planeta. A ideia de segurança nunca foi tão fortemente abalada, e nossa sensação de estabilidade parecia cada vez mais ilusória.

Como o mundo externo e o interno são intercambiáveis, a destruição exterior parecia estranhamente conectada a uma percepção interior semelhante, somada à falta de perspectiva sobre o futuro, ao medo e à nossa tendência ao niilismo.

Esse clima também se refletiu no universo dos videogames.

Na época do Playstation 2, surgiram inúmeros jogos controversos.

Talvez um dos mais intensos seja Manhunt, lançado em 2003.

No jogo, seguimos James Earl Cash, um condenado à morte que, após ser resgatado, é forçado a participar de uma série de assassinatos brutais orquestrados por um psicopata chamado Lionel Starkweather. O jogador deve usar táticas de furtividade e violência extrema para eliminar inimigos, enquanto é filmado e exibido como parte de um show perverso.

Esse tipo de história tornou-se especialmente popular também no cinema de horror/crime, onde o elemento da violência foi combinado com a perspectiva da espetacularização midiática, do entretenimento e de experimentos sociais.

De repente, as pessoas iam ao cinema APENAS para se sentirem afligidas. Era a era de ouro do "torture porn".

Com o jogo Manhunt, não foi diferente.

Os limites entre crítica, entretenimento (e videogames são, primariamente, entretenimento), perversão e curiosidade se confundiam.

Set 13

Aproveitando o fato de estarmos 2 dias após o 11 de Setembro, percebo que muita gente já vê os ataques terroristas como um evento distante.

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Havia um sentimento de catástrofe generalizada.

A explicação, para mim, é esta: o mundo ocidental desmoronava ao vivo nas TVs de todo o planeta. A ideia de segurança nunca foi tão fortemente abalada, e nossa sensação de estabilidade parecia cada vez mais ilusória.

Como o mundo externo e o interno são intercambiáveis, a destruição exterior parecia estranhamente conectada a uma percepção interior semelhante, somada à falta de perspectiva sobre o futuro, ao medo e à nossa tendência ao niilismo.

Esse clima também se refletiu no universo dos videogames.

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Talvez um dos mais intensos seja Manhunt, lançado em 2003.

No jogo, seguimos James Earl Cash, um condenado à morte que, após ser resgatado, é forçado a participar de uma série de assassinatos brutais orquestrados por um psicopata chamado Lionel Starkweather. O jogador deve usar táticas de furtividade e violência extrema para eliminar inimigos, enquanto é filmado e exibido como parte de um show perverso.

Esse tipo de história tornou-se especialmente popular também no cinema de horror/crime, onde o elemento da violência foi combinado com a perspectiva da espetacularização midiática, do entretenimento e de experimentos sociais.

De repente, as pessoas iam ao cinema APENAS para se sentirem afligidas. Era a era de ouro do "torture porn".

Com o jogo Manhunt, não foi diferente.

Os limites entre crítica, entretenimento (e videogames são, primariamente, entretenimento), perversão e curiosidade se confundiam.

Aproveitando o fato de estarmos 2 dias após o 11 de Setembro, percebo que muita gente já vê os ataques terroristas como um evento distante.

Mas alguém mais se lembra de como era o "clima" naquela época?

Especialmente na primeira década após o ataque, entre 2000 e 2010, tenho uma lembrança muito forte da brutalidade endêmica no cinema e nos videogames.

Filmes como Doce Vingança (2010), Martyrs (2008), Anticristo (2009), O Albergue (2005) e Jogos Mortais (2004), entre outros, estavam entre os mais assistidos e comentados — isso pouco antes da onda de filmes de super-heróis.

Nunca o cinema violento foi tão mainstream quanto naquela época.

Havia um sentimento de catástrofe generalizada.

A explicação, para mim, é esta: o mundo ocidental desmoronava ao vivo nas TVs de todo o planeta. A ideia de segurança nunca foi tão fortemente abalada, e nossa sensação de estabilidade parecia cada vez mais ilusória.

Como o mundo externo e o interno são intercambiáveis, a destruição exterior parecia estranhamente conectada a uma percepção interior semelhante, somada à falta de perspectiva sobre o futuro, ao medo e à nossa tendência ao niilismo.

Esse clima também se refletiu no universo dos videogames.

Na época do Playstation 2, surgiram inúmeros jogos controversos.

Talvez um dos mais intensos seja Manhunt, lançado em 2003.

No jogo, seguimos James Earl Cash, um condenado à morte que, após ser resgatado, é forçado a participar de uma série de assassinatos brutais orquestrados por um psicopata chamado Lionel Starkweather. O jogador deve usar táticas de furtividade e violência extrema para eliminar inimigos, enquanto é filmado e exibido como parte de um show perverso.

Esse tipo de história tornou-se especialmente popular também no cinema de horror/crime, onde o elemento da violência foi combinado com a perspectiva da espetacularização midiática, do entretenimento e de experimentos sociais.

De repente, as pessoas iam ao cinema APENAS para se sentirem afligidas. Era a era de ouro do "torture porn".

Com o jogo Manhunt, não foi diferente.

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James Hetfield afirmou certa vez que Jason Newsted era "fã demais" do Metallica e que isso incomodava bastante a banda.

Para mim, esse era justamente o grande diferencial de Jason: ele amava profundamente a banda em que tocava. Cada show para ele era uma experiência catártica, e era visível que ele estava realizando o maior sonho de sua vida.

Foi uma pena a banda não valorizar isso.

Set 12

James Hetfield afirmou certa vez que Jason Newsted era "fã demais" do Metallica e que isso incomodava bastante a banda.

Para mim, esse era justamente o grande diferencial de Jason: ele amava profundamente a banda em que tocava. Cada show para ele era uma experiência catártica, e era visível que ele estava realizando o maior sonho de sua vida.

Foi uma pena a banda não valorizar isso.

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CYBER-CZARISM, TECHNO-BYZANTINE, RUST-AND-GOLD, SLAVICORE

Set 11

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Embora reduzir o conceito de cyberpunk a meros “cenários de neon” seja uma simplificação, podemos entender o conceito, mesmo esvaziado, de forma mais completa ao considerá-lo dentro do contexto da geopolítica internacional e das transformações econômicas da década de 1980 e 1990, especialmente nos países asiáticos.

Nesse período, o cyberpunk surgiu como um movimento sinestésico de crítica e admiração velada pelo capitalismo.

Embora o Japão possua um setor tecnológico avançado e as luzes LED projetem Tóquio como uma paisagem quase onírica (especialmente durante a chuva), a burocracia e a tradição, que contrastam significativamente com esse estereótipo, são muito mais comuns no país do que esse paraíso eletrificado.

O filme Blade Runner de 1982 contribuiu para essa visão.

Apesar de ser ambientado em uma Los Angeles futurística e distópica, o filme apresenta uma paisagem urbana que é muito mais asiática do que ocidental.

A cidade do filme exemplifica perfeitamente um futuro imaginado e dominado pela tecnologia do Leste Asiático, apresentando, de forma incontestável, vários símbolos associados ao conceito de “Tecno-Orientalismo”.

O tecno-orientalismo seria a versão do orientalismo aplicada aos modelos de sociedades asiáticas tecnológicas (China, Japão, Taiwan, Hong Kong, Coreia do Sul) que, assim como no subgênero do cyberpunk, são percebidas ao mesmo tempo como temerárias e fascinantes — mais uma vez, desconsiderando que essas sociedades não se resumem de fato ao estereótipo que fazemos dela.

Mais em: Taverna do Lugar Nenhum.

Set 11

Embora reduzir o conceito de cyberpunk a meros “cenários de neon” seja uma simplificação, podemos entender o conceito, mesmo esvaziado, de forma mais completa ao considerá-lo dentro do contexto da geopolítica internacional e das transformações econômicas da década de 1980 e 1990, especialmente nos países asiáticos.

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Embora o Japão possua um setor tecnológico avançado e as luzes LED projetem Tóquio como uma paisagem quase onírica (especialmente durante a chuva), a burocracia e a tradição, que contrastam significativamente com esse estereótipo, são muito mais comuns no país do que esse paraíso eletrificado.

O filme Blade Runner de 1982 contribuiu para essa visão.

Apesar de ser ambientado em uma Los Angeles futurística e distópica, o filme apresenta uma paisagem urbana que é muito mais asiática do que ocidental.

A cidade do filme exemplifica perfeitamente um futuro imaginado e dominado pela tecnologia do Leste Asiático, apresentando, de forma incontestável, vários símbolos associados ao conceito de “Tecno-Orientalismo”.

O tecno-orientalismo seria a versão do orientalismo aplicada aos modelos de sociedades asiáticas tecnológicas (China, Japão, Taiwan, Hong Kong, Coreia do Sul) que, assim como no subgênero do cyberpunk, são percebidas ao mesmo tempo como temerárias e fascinantes — mais uma vez, desconsiderando que essas sociedades não se resumem de fato ao estereótipo que fazemos dela.

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Embora reduzir o conceito de cyberpunk a meros “cenários de neon” seja uma simplificação, podemos entender o conceito, mesmo esvaziado, de forma mais completa ao considerá-lo dentro do contexto da geopolítica internacional e das transformações econômicas da década de 1980 e 1990, especialmente nos países asiáticos.

Nesse período, o cyberpunk surgiu como um movimento sinestésico de crítica e admiração velada pelo capitalismo.

Embora o Japão possua um setor tecnológico avançado e as luzes LED projetem Tóquio como uma paisagem quase onírica (especialmente durante a chuva), a burocracia e a tradição, que contrastam significativamente com esse estereótipo, são muito mais comuns no país do que esse paraíso eletrificado.

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Apesar de ser ambientado em uma Los Angeles futurística e distópica, o filme apresenta uma paisagem urbana que é muito mais asiática do que ocidental.

A cidade do filme exemplifica perfeitamente um futuro imaginado e dominado pela tecnologia do Leste Asiático, apresentando, de forma incontestável, vários símbolos associados ao conceito de “Tecno-Orientalismo”.

O tecno-orientalismo seria a versão do orientalismo aplicada aos modelos de sociedades asiáticas tecnológicas (China, Japão, Taiwan, Hong Kong, Coreia do Sul) que, assim como no subgênero do cyberpunk, são percebidas ao mesmo tempo como temerárias e fascinantes — mais uma vez, desconsiderando que essas sociedades não se resumem de fato ao estereótipo que fazemos dela.

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O Estado da Arte dos anos 80

Set 7

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Alfa Romeo Navajo, conceito desenvolvido pela Bertone em 1970, foi criado durante uma época em que os designers automotivos estavam explorando formas geométricas. Essas formas angulares, pontudas, aerodinâmicas e a sugestão implícita de velocidade são o puro futurismo de Marinetti.

É perigoso hoje em dia ficar elogiando as escolas de design das potências do Eixo?

Set 7

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Sobre o "Mestre dos Fantoches" em Ghost in the Shell
https://tavernadolugarnenhum.com.br/

Set 6

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Nas indicações de conteúdo do Instagram, surgiram várias animações "low poly" maravilhosas que retratam cenas do cotidiano mexicano. Finalmente, descobri quem é o responsável por elas: um artista chamado Victor Estrella.

Victor Estrella é um artista 3D da Cidade do México, especializado em criar gráficos "low poly" que capturam a vida cotidiana do país.

Em uma entrevista ao Mochilazo en el Tiempo, Victor, que cresceu jogando Resident Evil e Silent Hill, comentou que sua arte se tornou uma forma de redescobrir a cidade que ama: a Cidade do México.

A cidade, bela e perigosa, transforma-se em um cenário convincente para um jogo de survival horror.

Se lamentar e sentir amor pela sua cidade é algo comum entre os bons latino-americanos.

Sua obra busca mostrar a Cidade do México com um olhar ao mesmo tempo sombrio e familiar — como o de uma criança que dividia sua atenção entre a tela do videogame e o barulho lá fora, muitas vezes barulhos de tiro.

Este projeto incrível pode ser visto como uma possível prévia de um videogame ambientado no México nos anos 2000 (especificamente entre 2004 e 2007, segundo Victor), retratando lugares, veículos e roupas que representam a cultura da capital.

Eu acho isso simplesmente incrível.

A SNK, por exemplo, também fazia isso muito bem. Os desenvolvedores da empresa, nascidos e criados em Osaka, faziam questão de retratar cenários reais da cidade em seus jogos.

Victor aproveita a oportunidade para representar uma Cidade do México mais autêntica, incluindo não apenas detalhes arquitetônicos, igrejas e subúrbios, mas também o cotidiano noturno com barracas de comida de rua e mercadinhos OXXO abertos 24 horas, os correspondentes latinos do 7-Eleven no Japão.

Instagram: /vicestrella.psd/

Set 4

Nas indicações de conteúdo do Instagram, surgiram várias animações "low poly" maravilhosas que retratam cenas do cotidiano mexicano. Finalmente, descobri quem é o responsável por elas: um artista chamado Victor Estrella.

Victor Estrella é um artista 3D da Cidade do México, especializado em criar gráficos "low poly" que capturam a vida cotidiana do país.

Em uma entrevista ao Mochilazo en el Tiempo, Victor, que cresceu jogando Resident Evil e Silent Hill, comentou que sua arte se tornou uma forma de redescobrir a cidade que ama: a Cidade do México.

A cidade, bela e perigosa, transforma-se em um cenário convincente para um jogo de survival horror.

Se lamentar e sentir amor pela sua cidade é algo comum entre os bons latino-americanos.

Sua obra busca mostrar a Cidade do México com um olhar ao mesmo tempo sombrio e familiar — como o de uma criança que dividia sua atenção entre a tela do videogame e o barulho lá fora, muitas vezes barulhos de tiro.

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A SNK, por exemplo, também fazia isso muito bem. Os desenvolvedores da empresa, nascidos e criados em Osaka, faziam questão de retratar cenários reais da cidade em seus jogos.

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Instagram: /vicestrella.psd/

Nas indicações de conteúdo do Instagram, surgiram várias animações "low poly" maravilhosas que retratam cenas do cotidiano mexicano. Finalmente, descobri quem é o responsável por elas: um artista chamado Victor Estrella.

Victor Estrella é um artista 3D da Cidade do México, especializado em criar gráficos "low poly" que capturam a vida cotidiana do país.

Em uma entrevista ao Mochilazo en el Tiempo, Victor, que cresceu jogando Resident Evil e Silent Hill, comentou que sua arte se tornou uma forma de redescobrir a cidade que ama: a Cidade do México.

A cidade, bela e perigosa, transforma-se em um cenário convincente para um jogo de survival horror.

Se lamentar e sentir amor pela sua cidade é algo comum entre os bons latino-americanos.

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Este projeto incrível pode ser visto como uma possível prévia de um videogame ambientado no México nos anos 2000 (especificamente entre 2004 e 2007, segundo Victor), retratando lugares, veículos e roupas que representam a cultura da capital.

Eu acho isso simplesmente incrível.

A SNK, por exemplo, também fazia isso muito bem. Os desenvolvedores da empresa, nascidos e criados em Osaka, faziam questão de retratar cenários reais da cidade em seus jogos.

Victor aproveita a oportunidade para representar uma Cidade do México mais autêntica, incluindo não apenas detalhes arquitetônicos, igrejas e subúrbios, mas também o cotidiano noturno com barracas de comida de rua e mercadinhos OXXO abertos 24 horas, os correspondentes latinos do 7-Eleven no Japão.

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Capitão Duarte desliza

Set 4

Capitão Duarte desliza

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