Black Tight Killers é um filme de ação de 1966 dirigido por Yasuharu Hasebe.

O filme é uma verdadeira bagunça devido à simultaneidade de vários eventos extraordinários e confusos acontecendo em pouco tempo, mas também possui seus méritos.

Daisuke Honda, um fotógrafo de guerra que esteve no Vietnã, retorna ao Japão e conhece Yuriko Sawanouchi, uma aeromoça por quem se apaixona. Daisuke decide conquistar Yuriko e, após um encontro em um bar em Tóquio, descobre que ela está sendo perseguida por um homem misterioso.

Logo, Daisuke se vê envolvido em uma tentativa de salvar Yuriko, que está sendo ameaçada por ninjas femininas e outros capangas. Ele descobre que esses capangas estão em conflito com as ninjas pelo sequestro de Yuriko. Durante o resgate, Daisuke descobre que um grupo de estrangeiros está à procura de um tesouro da Segunda Guerra Mundial, escondido em uma ilha pelo pai de Yuriko.

O filme utiliza tropos dos gêneros “gangster” e “espionagem” (especialmente 007 e As Panteras) para criar uma “paisagem onírica de pop-art”, com carros de estilo “tailfin”, moda dos anos 60, dança go-go, jazz e violência bizarra.

Apesar de boas composições visuais e um uso estilizado de cores saturadas, além de algumas tomadas de direção criativas e ideias extravagantes, a execução do roteiro, a atuação e a mise-en-scène são extremamente amadoras, especialmente nas cenas de ação, que frequentemente parecem mal coreografadas.

O filme oferece uma diversão selvagem, decadente e estilizada, com um enredo barato, no melhor estilo pulp fiction.

Em suma, é um filme onde os acertos e erros se equilibram entre a vergonha alheia e a curiosidade.

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