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I`m almost human ...
Takuro Takagi ...
O enredo de Flor de Carne e Osso, segundo filme de Guinea Pig, diz respeito a um homem vestido de samurai que droga e sequestra uma mulher e a leva para sua casa, onde a desmembra. Segundo o assassino, uma mulher bonita, de pele alva, que é esquartejada e derrama sangue, seria um tipo sofisticado de obra de arte – o suprassumo da beleza.
Ele tenta modular o estripamento com poesia – e até mesmo parece que o filme se esforça mostrar alguma beleza nisso.
Trata-se de um pseudo sunf ancorado num exercício estilístico de excesso com um subtexto pretensamente poético e doentio sobre beleza, que acentua ainda mais seu caráter repulsivo.
Pode ser uma carta de amor entre a maldade humana e a poesia num exercício contínuo e entorpecente de abjeção, um filme de mal gosto ou tudo isso ao mesmo tempo.
Assim como o primeiro, não é um filme para todos. Fique longe.
https://open.substack.com/pub/tavernadolugarnenhum/p/flor-de-carne-e-osso
Jan 23
O enredo de Flor de Carne e Osso, segundo filme de Guinea Pig, diz respeito a um homem vestido de samurai que droga e sequestra uma mulher e a leva para sua casa, onde a desmembra. Segundo o assassino, uma mulher bonita, de pele alva, que é esquartejada e derrama sangue, seria um tipo sofisticado de obra de arte – o suprassumo da beleza.
Ele tenta modular o estripamento com poesia – e até mesmo parece que o filme se esforça mostrar alguma beleza nisso.
Trata-se de um pseudo sunf ancorado num exercício estilístico de excesso com um subtexto pretensamente poético e doentio sobre beleza, que acentua ainda mais seu caráter repulsivo.
Pode ser uma carta de amor entre a maldade humana e a poesia num exercício contínuo e entorpecente de abjeção, um filme de mal gosto ou tudo isso ao mesmo tempo.
Assim como o primeiro, não é um filme para todos. Fique longe.
https://open.substack.com/pub/tavernadolugarnenhum/p/flor-de-carne-e-osso
...
Com muitas expectativas positivas, assisti ao filme Crimes of the Future, um dos primeiros trabalhos de David Cronenberg e... infelizmente, não é bom.
A sinopse, se é que podemos chamá-la assim, gira em torno do jornalista Adrian Tripod, que está completamente imerso na investigação sobre a morte de quase todas as mulheres na Terra. Tripod descobre que essas mortes podem ter sido desencadeadas por um produto cosmético tóxico fabricado por uma empresa que também faz parte de uma rede internacional de prostituição infantil.
Não se engane, a sinopse é mais interessante que o filme. Crimes of the Future é extremamente confuso, moroso e divagante.
Isso não quer dizer que o filme não seja interessante.
Trata-se de um filme de ficção científica experimental – esquisito, na melhor definição da palavra.
O filme se passa todo em um espaço assustadoramente grande e vazio, onde tudo é vertiginosamente moderno, minimalista e funcional.
As atuações são não naturalistas, assim como a sonoplastia, que se baseia em ruídos e interferências.
Além disso, o filme possui um subtexto fetichista e é subliminarmente homossexual. E não, não estou forçando nada – apesar de estar nas entrelinhas, as sinalizações do filme são bastante evidentes.
Cronenberg, segundo sua biografia, cresceu assistindo a filmes de arte, como O Sétimo Selo, de Bergman, enquanto também se interessava por quadrinhos e livros de ficção científica de Philip K. Dick. Com o tempo, desenvolveu um gosto peculiar pelo horror.
No entanto, aqui ainda não vemos o Cronenberg que conhecemos.
Temos um cineasta inexperiente e pretensioso, tentando fingir profundidade ao emular o experimentalismo. A parte interessante, na verdade, é essa pretensão. Para mim, um artista deve ser pretensioso, sim. Faz parte da maturidade ter sido, um dia, imaturo.
Nos seus primeiros filmes, como esse, tenho a impressão de estar assistindo a um Cronenberg em formação – tateando sua própria identidade e tentando traduzir suas influências em um único produto.
Crimes of the Future seria uma mistura experimental entre Bergman e George Lucas, mas sem a profundidade de um nem a capacidade de entretenimento do outro.
Nota: 2.236912 de 5
Jan 22
Com muitas expectativas positivas, assisti ao filme Crimes of the Future, um dos primeiros trabalhos de David Cronenberg e... infelizmente, não é bom.
A sinopse, se é que podemos chamá-la assim, gira em torno do jornalista Adrian Tripod, que está completamente imerso na investigação sobre a morte de quase todas as mulheres na Terra. Tripod descobre que essas mortes podem ter sido desencadeadas por um produto cosmético tóxico fabricado por uma empresa que também faz parte de uma rede internacional de prostituição infantil.
Não se engane, a sinopse é mais interessante que o filme. Crimes of the Future é extremamente confuso, moroso e divagante.
Isso não quer dizer que o filme não seja interessante.
Trata-se de um filme de ficção científica experimental – esquisito, na melhor definição da palavra.
O filme se passa todo em um espaço assustadoramente grande e vazio, onde tudo é vertiginosamente moderno, minimalista e funcional.
As atuações são não naturalistas, assim como a sonoplastia, que se baseia em ruídos e interferências.
Além disso, o filme possui um subtexto fetichista e é subliminarmente homossexual. E não, não estou forçando nada – apesar de estar nas entrelinhas, as sinalizações do filme são bastante evidentes.
Cronenberg, segundo sua biografia, cresceu assistindo a filmes de arte, como O Sétimo Selo, de Bergman, enquanto também se interessava por quadrinhos e livros de ficção científica de Philip K. Dick. Com o tempo, desenvolveu um gosto peculiar pelo horror.
No entanto, aqui ainda não vemos o Cronenberg que conhecemos.
Temos um cineasta inexperiente e pretensioso, tentando fingir profundidade ao emular o experimentalismo. A parte interessante, na verdade, é essa pretensão. Para mim, um artista deve ser pretensioso, sim. Faz parte da maturidade ter sido, um dia, imaturo.
Nos seus primeiros filmes, como esse, tenho a impressão de estar assistindo a um Cronenberg em formação – tateando sua própria identidade e tentando traduzir suas influências em um único produto.
Crimes of the Future seria uma mistura experimental entre Bergman e George Lucas, mas sem a profundidade de um nem a capacidade de entretenimento do outro.
Nota: 2.236912 de 5
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Relaxing Lo-fi 🍃 Street Fighter EX Plus Alpha 🌸 ...
QI de gente inteligente: NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃO! A vida é uma constante oscilação entre a ânsia de ter e o tédio de possuir. (CRYING IN INCEL SCHOPENHAUERIAN GNOSIS)
QI de gênio:
Jan 22
QI de gente inteligente: NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃO! A vida é uma constante oscilação entre a ânsia de ter e o tédio de possuir. (CRYING IN INCEL SCHOPENHAUERIAN GNOSIS)
QI de gênio:
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Cat`s Eye, I Can`t Stop the Lonliness, Remember Summer Days. Esse disco é igual adultério no Irã, só pedrada.
Jan 21
Cat`s Eye, I Can`t Stop the Lonliness, Remember Summer Days. Esse disco é igual adultério no Irã, só pedrada. ...
Um minutinho pra ouvir ESQUISITÃO do clássica banda de Art Rock mineira CABESRÁDIO.
Jan 21
Um minutinho pra ouvir ESQUISITÃO do clássica banda de Art Rock mineira CABESRÁDIO. ...
Texo novo no Taverna do Lugar Nenhum
https://tavernadolugarnenhum.com.br/tecnologia/games/poilitica-desejos-videogames-e-a-paranoia-de-alfie-bown/
E também no Substack:
https://open.substack.com/pub/tavernadolugarnenhum/p/poilitica-desejos-videogames-e-a?utm_source=share&utm_medium=android&r=4uq96p
Jan 19
Texo novo no Taverna do Lugar Nenhum
https://tavernadolugarnenhum.com.br/tecnologia/games/poilitica-desejos-videogames-e-a-paranoia-de-alfie-bown/
E também no Substack:
https://open.substack.com/pub/tavernadolugarnenhum/p/poilitica-desejos-videogames-e-a?utm_source=share&utm_medium=android&r=4uq96p
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Eu a vi parada à beira da estrada, há quatro semanas. Pensei que estava delirando. Ela realmente segurava uma foto emoldurada de David Lynch. Uma bela foto, diga-se de passagem.
Normalmente, vejo mulheres na Índia carregando uma pequena estátua de um ídolo ou a foto emoldurada de algum deus para pedir dinheiro.
Há comércios locais que imprimem e emolduram imagens religiosas.
Por algum motivo, ela escolheu, desta vez, a imagem de um "deus branco" - ou um profeta. Ela não o conhecia, nem sabia o nome.
Todas as segundas e terças, ela carregava as imagens de Shiva e Hanuman. Os outros dias eram dedicados a David - para atrair os estrangeiros.
"Os estrangeiros sempre acham interessante. Deve ter sido algum grande profeta cristão, ou um grande pregador."
Tanmay Saxena
Jan 19
Eu a vi parada à beira da estrada, há quatro semanas. Pensei que estava delirando. Ela realmente segurava uma foto emoldurada de David Lynch. Uma bela foto, diga-se de passagem.
Normalmente, vejo mulheres na Índia carregando uma pequena estátua de um ídolo ou a foto emoldurada de algum deus para pedir dinheiro.
Há comércios locais que imprimem e emolduram imagens religiosas.
Por algum motivo, ela escolheu, desta vez, a imagem de um "deus branco" - ou um profeta. Ela não o conhecia, nem sabia o nome.
Todas as segundas e terças, ela carregava as imagens de Shiva e Hanuman. Os outros dias eram dedicados a David - para atrair os estrangeiros.
"Os estrangeiros sempre acham interessante. Deve ter sido algum grande profeta cristão, ou um grande pregador."
Tanmay Saxena
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