O disco de estreia do Cathedral, lançado em 1991, não é considerado um clássico do Doom Metal atoa.
A marcação funérea de riffs lentos e as letras com exposição poética de temas como tristeza, luto, angústia, niihilismo e morte, típicas do estilo, se realizam muito bem neste disco.
No entanto, o que eu mais gostei aqui é a paradoxal (e quase contraditória) sensação de estar ouvindo algo novo e ao mesmo tempo nostálgico.
O som deste disco é reflexo do resultado de uma gradação enorme de influências setentistas que certamente permearam o imaginário dos integrantes do grupo.
Existe muito Hard Rock, Heavy Metal e do Rock Progressivo aqui.
Percebemos uma clara influência de King Crimson, Jethro Tull e, especialmente, Black Sabbath.
Esse frescor vanguardista ventilado por brisas do passado é recompensador pois solidifica a ideia de que é possível progredir sem rupturas.
Forest of Equilibrium a um só tempo me incentiva a querer conhecer bandas novas e a revisitar o maravilhoso Vol.04 do Black Sabbath.