O terceiro livro inicia com uma poderosa invocação à deusa Pales, associada aos rebanhos de animais. Virgílio, como orador, também menciona o deus do teatro Apolo.
Virgílio, enquanto orador, apresenta descrições detalhadas dos animais e das escolhas que os agricultores podem fazer ao criá-los. Ele aborda o uso da criação seletiva, que resulta na distinção entre cavalos de trabalho e cavalos de guerra. Tais detalhes, como a preferência por cavalos castanhos em detrimento dos “pardos e cinzas”, evidenciam seu profundo conhecimento sobre agricultura e pecuária.
Nesta seção, também há uma descrição do furor induzido em todos os animais pelo desejo sexual.
A segunda metade do livro é dedicada ao cuidado e proteção de ovinos, caprinos e seus subprodutos.
Nesse contexto, é feita uma descrição do caos e da devastação causados por uma praga. O orador descreve uma doença que “fazia murchar cada articulação em agonia”.
Muitos observadores notaram os paralelos entre os finais dramáticos de cada metade deste livro e o poder irresistível de seus respectivos temas de amor e morte.