Michael Whelan é um artista americano especializado em realismo imaginativo, um conceito artístico cunhado por James Gurney, que visa representar de forma realista e com incríveis detalhes aquilo que não existe ou está apenas na imaginação.
Seu trabalho teve uma influência dominante na transição das capas de livros do gênero, que, até a década de 50, eram todas baseadas no estilo surrealista.
Por mais de 30 anos, ele atuou como ilustrador, concentrando-se principalmente em ficção científica e capas de livros de fantasia.
Entre suas obras mais famosas estão muitos romances de Stephen King, a maioria das edições Del Rey da série Dragonriders of Pern de Anne McCaffrey, a série Incarnations of Immortality de Piers Anthony e a edição Del Rey de Edgar Rice Burroughs. Além disso, contribuiu para a Série Mars, a série Dragon Prince e Dragon Star de Melanie Rawn, bem como para as edições Del Rey das coleções de contos de H. P. Lovecraft.
Fora do âmbito da literatura, o trabalho de Michael Whelan apareceu em muitos álbuns musicais, especialmente no Heavy Metal, incluindo “Epidemic of Violence” do Demolition Hammer, “Victory” do The Jacksons; “Beneath the Remains“, “Arise“, “Chaos A.D.” e “Roots” do Sepultura; “Dark Ages” do Soulfly; “Causes of Death” do Obituary; além dos clássicos “Bat Out of Hell II: Back into Hell” e “The Very Best of Meat Loaf” de Meat Loaf.
Desde meados da década de 1990, ele segue uma carreira nas artes plásticas, vendendo pinturas em galerias nos Estados Unidos e por meio de seu site: https://www.michaelwhelan.com/.
Em 2008, Michael Whelan foi introduzido no Science Fiction and Fantasy Hall of Fame, sendo homenageado como um dos mais importantes artistas contemporâneos de ficção científica e fantasia.
A importância de Michael Whelan como arquiteto de um gênero único de arte imaginativa, que combina as técnicas ricas em detalhes da pintura realista com a tradição consagrada de ilustrar os sonhos e aspirações da humanidade, é inquestionável. Sua abordagem meticulosa e detalhada trouxe uma nova dimensão para a forma como imaginamos os mundos criados pelos escritores de ficção científica e fantasia.
A interseção entre arte e imaginação, uma vez relegada a domínios religiosos e mitológicos, encontrou em Michael Whelan um condutor contemporâneo. Seu trabalho desafia as fronteiras da realidade, convidando-nos a mergulhar em universos alternativos e a contemplar as possibilidades ilimitadas da mente humana.
Segue abaixo algumas de suas obras: